Filtro para fumos metálicos: qual o melhor?

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Na hora de escolher o melhor filtro para fumos metálicos é importante entender qual a necessidade da sua indústria. 

Neste texto, vamos explicar o que são os fumos de solda, quais os riscos para a saúde humana e qual a solução indicada em cada caso. 
 

O que é fumo metálico?


Os fumos metálicos são materiais liberados durante o processo de soldagem e, comumente, encontrados em indústrias de diferentes ramos. 

São compostos por diversas impurezas nocivas ao meio ambiente e à saúde humana. 

Impedi-los faz parte de uma série de ações que devem ser tomadas pela empresa para evitar a contaminação do meio ambiente e garantir um local salubre para seus colaboradores. 

Por isso, é importante não só o filtro para fumos metálicos, mas também equipamentos de proteção que fazem parte de uma série de medidas preventivas para soldadura. 
 

Para qual tipo de indústria o filtro para fumo metálico é indicado? 


Eles costumam estar presentes em diversos segmentos e setores do mercado, como cozinhas industriais, fábricas em geral e indústrias que trabalham com soldagem. 

A ausência de um projeto, a má instalação ou a inadequação de peças podem causar riscos sérios à saúde dos trabalhadores. 
 

Quais doenças os vapores metálicos podem causar? 


Algumas substâncias quando manipuladas acabam soltando os fumos ou vapores metálicos. 

O Laboprime, um laboratório de agentes químicos fez uma análise sobre os riscos dos fumos metálicos para a saúde. Conheça os principais metais e o que os vapores metálicos deles podem causar ao ser humano: 
 
  • Alumínio: pouco tóxico, pode causar bronquite, fibrose pulmonar, condição especial congestiva, e até câncer de rins e pâncreas.
  • Cádmio: pode causar problemas respiratórios, ressecamento da garganta, dispneia, dor de cabeça, vômitos etc.
  • Cobre: raros casos de intoxicações, pois os organismos têm mecanismos para eliminar o excesso absorvido. 
  • Chumbo: partículas podem se acumular no fígado, rins, pulmões, baço, coração, músculos, cérebro e sistema ósseo causando doenças nesses órgãos. 
  • Crômio e seus compostos: a soldagem do aço inoxidável pode conter alta proporção de crômio. Pode causar úlceras de pele, dermatites e até mesmo câncer de pulmão.
  • Fluoretos: pode causar fluorose, uma intoxicação por fluoretos que origina lesões dentais e aumento da densidade ósseo, além de limitação de movimentos.
  • Magnésio: baixa toxicidade, pode provocar febre e aumento de transtornos gastrintestinais.
  • Manganês: compromete o sistema nervoso central, os principais sintomas são: lentidão nos movimentos, inclusive fala, tremores, fraqueza nas pernas e movimentos involuntários nos músculos.
  • Níquel: os fumos acontecem nas ligas metálicas com zinco e nas soldas de aço inoxidável. Podem causar dermatite e câncer de pele.
  • Óxido de ferro: presente em toda composição dos fumos de soldagem. Não apresenta muito risco à saúde, mas pode causar pneumoconiose, considerada siderose.
  • Sílica: presentes em muitos revestimentos de eletrodos sob a forma de talco, mica, feldspato, caulim e ferro silicato. Podem causar doenças respiratórias e câncer de pulmão.
 

Limite de tolerância para fumos metálicos 


Há materiais, em diversos segmentos industriais, que podem ferir gravemente a saúde dos trabalhadores. Por isso, algumas normas estabelecem alguns limites de tolerância à exposição desses agentes. 

A Norma Regulamentadora 15 (NR15), por exemplo, estabelece quais substâncias podem causar danos à saúde. O documento detalha uma série de cálculos, entre eles, os limites de tolerância para fumos metálicos.

O anexo 7 da NR 15 estabelece que a exposição a elementos radioativos não ionizantes é insalubre, mas não define quais seus limites de tolerância. 

Confira o limite de tolerância para fumos metálico decorrentes de metais:
  • Chumbo e o manganês, que liberam fumos: possuem um limite de 0,1 mg/m3 e 1 mg/m3, respectivamente;
  • Cádmio: não possui uma medida de tolerância definida na NR15 e, por isso, necessita de uma avaliação química qualitativa. 
  • Cromo, cobre, ferro, zinco, alumínio e magnésio: merecem atenção, mas não chegam a ser caracterizados como insalubres. 
Em relação aos gases, é preciso atenção ao dióxido de nitrogênio, que possui um limite de tolerância estabelecido pela NR15. 

O anexo 11 dessa norma regulamentadora prevê um limite de 4ppm. Esse gás pode ser encontrado no processo de soldagem a gás, em espaços fechados.
 

EPI para vapores metálicos 


Os EPIs – equipamentos de proteção individual - para fumos ou vapores metálicos devem ser disponibilizados para os colaboradores. 

Eles são imprescindíveis para que a equipe que realiza o serviço de soldagem esteja segura. 

Além disso, para o empregador, é a certeza de que seus colaboradores estão em segurança, garantindo a saúde e evitando perda de dinheiro e de produtividade. 

Entre os equipamentos de proteção para soldador que se destacam, estão:
 
  • Máscara para fumos metálicos;
  • Óculos de proteção à fuligem;
  • Máscara de solda com lentes;
  • Touca para soldagem;
  • Luvas para proteção das mãos;
  • Avental de raspas;
  • Filtros de soldadura
Além disso, é preciso estar atento aos equipamentos de proteção coletiva. Os EPC’s. Eles são essenciais para toda empresa que trabalha com fumos metálicos, gases, poeiras, fumaça e gorduras.

Para as indústrias que trabalham especificamente com fuligens e fumos de solda, é mais do que necessário o uso de extintores de incêndio, de cortinas inactínicas e sistemas de exaustores industriais.

Esses sistemas, para extrair fuligens, são os mais usados quando diz respeito a combater impurezas.

É preciso um bom projeto de exaustão que desempenhe esse papel. Para isso, é importante conhecer cada peça desse sistema, suas funcionalidades e seu desempenho. 
 

Quais as partes principais de um exaustor de fumos de soldagem? 


As quatro partes principais de um exaustor de fumos de soldagem são: 
  • Captor
  • Sistema de dutos: responsável por transportar o ar impuro até o filtro e, depois, levar o ar já livre de impurezas para o ambiente;
  • Ventilador: tem o objetivo de resfriar o ar para devolvê-lo ao ambiente;
  • Filtro: função de reter determinados materiais, tais como pó, fumos de solda, gordura e fumaça.
Cada uma dessas peças é imprescindível para o bom funcionamento do equipamento. Desse modo, vale ressaltar que a manutenção deve ser periódica, a fim de evitar futuros problemas.
 

Como funciona o sistema de exaustão para fumos de solda?


O sistema de exaustão para fumos de solda é a solução que ajudará a controlar o nível de poluição no local de trabalho.

Esse sistema é capaz de captar os gases tóxicos direto na fonte e remover o ar contaminado, filtrando antes de ser expelido, por meio de um ventilador.

Todo o processo de filtragem funciona por causa de um captor. Ele é o dispositivo responsável por promover a captura dos poluentes por meio de uma corrente de ar. 

Essa corrente, no entanto, necessita de uma determinada velocidade para que o captor possa cumprir seu objetivo. 
 

Qual o filtro para fumos metálicos ideal?


A resposta para essa pergunta vai depender das suas necessidades. Para cada tipo de empresa ou local que será instalado seu projeto de exaustor, é preciso um modelo diferente de filtro.

Além disso, é preciso também levar em conta a capacidade de refrigeração desse ambiente.

Por exemplo, se sua demanda é atender um espaço que gera gordura, o filtro a ser escolhido será um específico para esse segmento. Já se o seu ambiente produz poeira, o filtro será outro. 
 

Tipos de filtros para fumos metálicos 


Hoje em dia, existem diversos modelos de filtro para fumos metálicos. São muitos tipos no mercado e, dependendo do seu objetivo, eles recebem indicações diferentes. 

Os filtros são peças fundamentais dentro de um projeto de ventilação ou exaustão industrial e são responsáveis por filtrarem o ar impuro que vem do ambiente.

Entre os principais modelos de filtros para fumos metálicos estão: 
  • Filtro de manga ou cartucho
  • Filtros G0 a G4
  • Filtros com carvão ativado

 

Filtro de manga ou cartucho


Os filtros de soldadura de manga ou cartucho caracterizam-se por filtrar o material poluente por meio de mangas/cartucho, num tecido determinado que faz o processo de filtragem do ar. 

É um tipo de filtro com bom custo-benefício, pois tem a possibilidade de ser reaproveitado.
 

Filtros G0 a G4


Normalmente, os filtros G0 a G4 são utilizados em lugares que contém poeira. Esse modelo é feito de lã de vidro.

A numeração varia de acordo com a intensidade de pó no ambiente. O G0 é o mais fino e, por isso, é utilizado quando a poeira é mais fina ou não há muitas partículas de pó no ambiente.

Esses modelos também podem ser utilizados em ventiladores ou exaustores axiais para trabalho em cabines de pintura, por exemplo.
 

Filtros com carvão ativado


O uso desse modelo comumente tem o objetivo de trabalhar as substâncias odoríferas ou coloridas de gases ou líquidos.

O carvão é composto por moléculas de carbono que, em contato com determinadas substâncias químicas, aprisiona-as em sua superfície.
 
Projeto de exaustão personalizado para a sua empresa 

Garantir a execução perfeita de um exaustor para solda é assegurar a boa saúde dos profissionais da sua empresa.

Para isso, é preciso seguir sempre os conceitos da engenharia ao implementar um sistema para exaustão de fumos.

Quer saber mais sobre filtro para fumos metálicos? Estamos aqui para esclarecer suas dúvidas!

Solicite um contato da nossa engenharia ou ligue para os telefones (54) 3538 5868 e (54) 3538 5848.